Por ser um tipo de infecção amplamente conhecido e relativamente comum entre as pessoas, é normal que a micose de pele seja encarada como um problema inofensivo e que não depende de ajuda médica para ser curado.
Essa percepção, porém, é equivocada, já que diferentes quadros infecciosos podem se manifestar e, quando o tratamento correto não é garantido para cada caso, a situação pode evoluir para condições muito mais sérias!
Sob qualquer suspeita, um médico dermatologista deve ser procurado, pois só esse profissional conhece precisamente as nuances da doença e o processo de tratamento mais adequado para cada perfil de paciente.
Para que você se mantenha livre dos possíveis riscos que a micose de pele pode gerar, a seguir, saiba o que caracteriza a infecção, quais os seus principais sintomas, meios de tratamento e prevenção.
Em seguida, descubra também porque o auxílio de um dermatologista é tão importante no combate desse problema! Continue a leitura!
O que é a micose de pele?
A micose de pele se caracteriza basicamente por uma infecção na derme causada por fungos. Ela também pode se manifestar nos cabelos e nas unhas.
Trata-se de um problema comum na população e que ocorre quando os indivíduos estão expostos a fatores ambientais como o calor, a umidade e pouca luz.
Sua incidência é mais comum nas regiões dos trópicos, já que as condições de temperatura e umidade são ideais para o desenvolvimento dos microrganismos.
Entre os tipos mais comuns de micose de pele, está a pitiríase versicolor, a tineas, a candidíase e as onicomicoses.
No próximo item, saiba como identificar os sintomas desses diferentes quadros de infecção.
Quais os sintomas?
Os sintomas da micose de pele são distintos e variam de acordo com o tipo de manifestação superficial da infecção.
Confira os principais sinais do problema de acordo com as suas variações mais recorrentes:
Pitiríase versicolor
É comum que provoque manchas brancas e descamativas, que se dispõem tanto de maneira isolada quanto agrupada. Em situações menos comuns, pode causar também manchas avermelhadas ou escuras.
Seu surgimento é mais frequente na região superior dos braços, no pescoço, tronco e rosto.
Tineas
Provoca manchas vermelhas e escamosas, que crescem de dentro para fora da pele. Suas bordas são bem delimitadas e contam com bolhas e crostas. Seu sintoma mais marcante é a coceira.
Candidíase
Suas manifestações são bem diversas e variam de acordo com o perfil de cada paciente.
Em recém-nascidos, provoca o conhecido “sapinho”, na forma de placas esbranquiçadas na boca.
No caso dos idosos, é mais comum que cause a “queilite angular”, com fissuras no canto da boca.
Para adultos em geral, surge como fissuras e placas vermelhas nas dobras naturais do corpo.
Pode atingir também a região genital, como vaginite para mulheres ou balanite para homens, causando manchas vermelhas, coceira e secreção vaginal de tom esbranquiçado.
Onicomicoses
É o tipo de micose que atinge as unhas, tornando-as mais espessas, descolando-as do leito e alterando a sua coloração e forma.
Também é considerada uma micose de pele, pois atinge o tecido periungueal, que é a pele ao redor da unha, e muitas vezes é gerada por fungos antes presentes na derme.
Com os sintomas dos principais tipos de micose superficial em mente, no item seguinte, descubra como se prevenir contra essas infecções!
Como prevenir esse tipo de infecção?
O primeiro passo para prevenir a micose de pele é conhecer as suas principais causas e fatores de risco, evitando-as em seu cotidiano. Entre as principais delas, destacam-se:
- O uso de calçados muito apertados;
- A baixa imunidade;
- Predisposição genética;
- Usar roupas de banho molhadas durante muito tempo;
- Excesso de calor e umidade;
- O ato de andar descalço em ambientes de piscina ou de praia;
- Utilizar utensílios de manicure mal higienizados;
- O estresse, que compromete a imunidade;
- A obesidade, já que as dobras na pele provocadas pelo excesso de gordura favorecem a multiplicação dos fungos;
- Doenças preexistentes, como a diabetes.
A micose pode ser transmitida de uma pessoa para outra através do contato entre as peles. O fungo também pode estar presente em objetos como toalhas e sapatos, ou ainda mesmo na água e no chão.
Quanto mais intensos forem o calor e a umidade de determinado local, maior é a capacidade de proliferação do fungo e, consequentemente, os riscos de contágio.
Os melhores meios de evitar a micose de pele, como destaca uma matéria da Veja Saúde sobre o assunto, incluem cuidados como:
- Evitar o uso compartilhado de toalhas, sapatos e meias;
- Secar bem o corpo após o banho, principalmente nas regiões que contam com dobras, como entre os dedos e nas mamas;
- Em serviços de manicure, garanta que os instrumentos utilizados foram esterilizados. Outra opção é levar seus próprios alicates e lixas para evitar o compartilhamento;
- Não utilizar sapatos por mais de um dia seguido e modelos que fazem o pé transpirar muito ou que sejam muito apertados;
- Ao ir para a praia ou ao tomar banho em clubes e academias, use sempre chinelos para evitar o contato dos pés com o chão;
- Utilize meias de algodão. Ao contrário das opções sintéticas, que acumulam umidade, elas absorvem o suor.
Quais os melhores meios de tratamento?
Os tratamentos para a micose de pele também variam de acordo com o tipo da infecção a ser combatida, como demonstra uma matéria especial da Sociedade Brasileira de Dermatologia sobre o tema.
Para a pitiríase e tineas, o tratamento geralmente é mais simples, podendo ser feito por meio de medicamentos antifúngicos tópicos e orais.
No caso da candidíase, o primeiro passo é identificar os fatores predisponentes para o surgimento do problema e corrigi-los, para que não ocorra reincidência. Antifúngicos tópicos e sistêmicos são utilizados sob acompanhamento médico.
A onicomicose, ou micose das unhas, por sua vez, tem o tratamento mais longo e difícil, já que os fungos tendem a persistir devido a espessura da lâmina ungueal. O tratamento mais indicado e com cura mais rápida é a aplicação de laser específico para unha e antifúngicos tópicos.
Independentemente do tipo da micose de pele a ser tratada, sob qualquer suspeita, o auxílio médico deve ser procurado!
Apenas médicos dermatologistas contam com conhecimento, experiência e treinamento para identificar cada quadro de infecção e ministrar a intervenção mais adequada.
Saiba mais sobre a importância desse tipo de cuidado no último item.
Por que o auxílio de um dermatologista é tão importante?
Quando a micose de pele não é tratada, seus danos podem se tornar permanentes em longo prazo.
Casos em que o tratamento é feito pelo próprio paciente, sem orientação médica, representam riscos semelhantes, já que o indivíduo não saberá ao certo qual é o tipo de fungo que está combatendo, comprometendo a eficiência dos medicamentos.
Sem que a proliferação dos fungos seja contida, as feridas se tornam maiores e mais espalhadas, assim como a coceira mais recorrente.
Além de prejudicar o bem-estar dos pacientes, isso pode gerar danos estéticos irreversíveis e lesões na derme muito suscetíveis a complicações.
Como se não bastasse o fato de que a micose de pele pode se disseminar, é comum que em alguns casos ela ainda gere infecções bacterianas, favorecidas pela intensa coceira que fere a pele, de acordo com matéria do site Cuidados Pela Vida.
Pacientes que tenham os fungos da micose e sofram com algum tipo de imunodepressão, seja por HIV ou em decorrência do tratamento de câncer, por exemplo, ainda podem ter os órgãos internos acometidos, sofrendo risco de morte!
Seja para evitar problemas estéticos, coceira excessiva, danos permanentes à pele ou ainda infecções muito mais graves e sérias, o tratamento com um dermatologista é indispensável.
Como mencionamos, só através de um diagnóstico preciso e do tratamento correto a micose pode ser corretamente controlada – e apenas o médico dermatologista conta com a qualificação necessária para isso!
Você já conhecia a importância de um bom apoio médico contra a micose de pele? Se você está com algum problema de micose e precisa de ajuda, entre em contato conosco e saiba como podemos ajudá-lo!